A movimentação no mundo do esporte de
transações milionárias
As ligas de futebol mais tradicionais também estão presentes em países mais ricos como
Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália, apesar de nem sempre
revelem os melhores
atletas. Um atleta africano de talento inevitavelmente irá
para a Europa para jogar.
Há poucos anos essa era a tendência do futebol brasileiro,
porém ela está começando
a mudar aos poucos. Os times brasileiros já estão
conseguindo “segurar” jogadores
considerados muito bons por mais tempo oferecendo um plano
de carreira melhor,
salários perto do que ganhariam em um clube europeu, isso
tudo valoriza o jogador e
incentiva o mesmo a jogar no Brasil mais perto da família e
com um bom salário.
O momento do país economicamente também reflete muito nos
clubes brasileiros em
manter jogadores considerados de grande futuro no Brasil,
pois com a economia nos
trilhos o incentivo aos esportes aumenta principalmente nos
esportes em que o país é
considerado hegemonia e um dos melhores no mundo.
Já os Estados Unidos, que possuem as ligas mais fortes do
mundo de basquete, futebol
americano e beisebol, começam a entrar no mercado do
futebol, assim como a China e
países do Oriente Médio.
O caso da China no futebol é resultado de um investimento
pesado da iniciativa privada e
de empresários bilionários na contratação de nomes renomados
do esporte para os times
locais (o país tem hoje o maior número de bilionários do
mundo). Apenas em 2010, os
clubes chineses investiram US$16 milhões na contratação de
jogadores. Em 2011, o valor
total foi de US$28 milhões. O caso é muito semelhante ao de
países do Oriente Médio,
como o Catar e o Emirados Árabes Unidos, que há algum tempo
já contratam atletas
e técnicos a preços altíssimos para seus times. Hoje, os
salários desses profissionais
contratados são alguns dos mais altos do mundo.
O francês Nicolas Anelka é um dos grandes investimentos do
futebol chinês (Foto:
Shanghai
Shenhua Club/AFP/Getty Images)
Os investidores, porém, não investem apenas no mercado local
e expandiram seus
negócios aproveitando os vários sinais da crise nos países
europeus. Muitos deles partiram
para a Europa e adquiriram times ingleses, americanos e
muitos outros. Apenas na
Alemanha empresas como Adidas e Audi dominam as ações do
Bayern de Munique,
enquanto o Bayer Leverkusen é de propriedade da empresa
Bayer. A tendência é que os
grupos de investimentos e grandes empresários dominem cada
vez mais o mercado dos
esportes.
Um exemplo de que a economia interfere nos esportes e a
Grécia. Até 2004, ano em que
ocorreu as olimpíadas de Atenas, a Grécia mantinha uma
posição estável nas olimpíadas.
Com o grande gasto para realizar o evento o país começou a
entrar em crise, o país
não conseguia nem manter a manutenção das construções que
foram feitas para as
olimpíadas. Com a crise se estabelecendo, o governo se viu
obrigado a cortar gastos de
vários setores inclusive o de esportes, assim, o país perdeu
mtos atletas e seu rendimento
foi muito inferior nas olimpíadas seguintes, as de Pequim.
Nas olimpíadas de Atenas o
país contava com cerca de 150 atletal, já nas olimpíadas de
Pequim a Grécia contava
com cerca de 75 atletas, ou seja, o número de atletas da
Grécia caiu muito assim como
seu rendimento em olimpíadas.
Mas quando se falam em seleções nacionais o panorama muda um
pouco porque não é só
paises ricos que são potências no futebol mundial, mas
também países como Argentina,
Uruguai e o próprio Brasil não eram e não são considerados
ricos e são grandes potência
mundiais no futebol, juntos os três países somam 9 copas do
mundo.
Este é um exemplo de como no futebol um país não precisa ser
rico para ser uma
potência nesse esporte.
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