terça-feira, 11 de setembro de 2012

Futebol e economia




A movimentação no mundo do esporte de transações milionárias

As ligas de futebol mais tradicionais também estão presentes em países mais ricos como
Alemanha, Inglaterra, Espanha e Itália, apesar de nem sempre revelem os melhores
atletas. Um atleta africano de talento inevitavelmente irá para a Europa para jogar.
Há poucos anos essa era a tendência do futebol brasileiro, porém ela está começando
a mudar aos poucos. Os times brasileiros já estão conseguindo “segurar” jogadores
considerados muito bons por mais tempo oferecendo um plano de carreira melhor,
salários perto do que ganhariam em um clube europeu, isso tudo valoriza o jogador e
incentiva o mesmo a jogar no Brasil mais perto da família e com um bom salário.
O momento do país economicamente também reflete muito nos clubes brasileiros em
manter jogadores considerados de grande futuro no Brasil, pois com a economia nos
trilhos o incentivo aos esportes aumenta principalmente nos esportes em que o país é
considerado hegemonia e um dos melhores no mundo.
Já os Estados Unidos, que possuem as ligas mais fortes do mundo de basquete, futebol
americano e beisebol, começam a entrar no mercado do futebol, assim como a China e
países do Oriente Médio.

O caso da China no futebol é resultado de um investimento pesado da iniciativa privada e
de empresários bilionários na contratação de nomes renomados do esporte para os times
locais (o país tem hoje o maior número de bilionários do mundo). Apenas em 2010, os
clubes chineses investiram US$16 milhões na contratação de jogadores. Em 2011, o valor
total foi de US$28 milhões. O caso é muito semelhante ao de países do Oriente Médio,
como o Catar e o Emirados Árabes Unidos, que há algum tempo já contratam atletas
e técnicos a preços altíssimos para seus times. Hoje, os salários desses profissionais
contratados são alguns dos mais altos do mundo.

O francês Nicolas Anelka é um dos grandes investimentos do futebol chinês (Foto:
Shanghai Shenhua Club/AFP/Getty Images)
Os investidores, porém, não investem apenas no mercado local e expandiram seus
negócios aproveitando os vários sinais da crise nos países europeus. Muitos deles partiram
para a Europa e adquiriram times ingleses, americanos e muitos outros. Apenas na
Alemanha empresas como Adidas e Audi dominam as ações do Bayern de Munique,
enquanto o Bayer Leverkusen é de propriedade da empresa Bayer. A tendência é que os
grupos de investimentos e grandes empresários dominem cada vez mais o mercado dos

esportes.
Um exemplo de que a economia interfere nos esportes e a Grécia. Até 2004, ano em que
ocorreu as olimpíadas de Atenas, a Grécia mantinha uma posição estável nas olimpíadas.
Com o grande gasto para realizar o evento o país começou a entrar em crise, o país
não conseguia nem manter a manutenção das construções que foram feitas para as
olimpíadas. Com a crise se estabelecendo, o governo se viu obrigado a cortar gastos de
vários setores inclusive o de esportes, assim, o país perdeu mtos atletas e seu rendimento
foi muito inferior nas olimpíadas seguintes, as de Pequim. Nas olimpíadas de Atenas o
país contava com cerca de 150 atletal, já nas olimpíadas de Pequim a Grécia contava
com cerca de 75 atletas, ou seja, o número de atletas da Grécia caiu muito assim como
seu rendimento em olimpíadas.
Mas quando se falam em seleções nacionais o panorama muda um pouco porque não é só
paises ricos que são potências no futebol mundial, mas também países como Argentina,
Uruguai e o próprio Brasil não eram e não são considerados ricos e são grandes potência
mundiais no futebol, juntos os três países somam 9 copas do mundo.
Este é um exemplo de como no futebol um país não precisa ser rico para ser uma
potência nesse esporte.

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